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Pólipos e o risco de câncer colorretal
Os pólipos colorretais surgem devido ao crescimento anormal da mucosa no intestino grosso, incluindo cólon e reto. Eles podem variar em forma, desde baixos e planos até altos e pediculados, assemelhando-se a cogumelos, e podem aparecer em qualquer parte do intestino grosso. A princípio benignos (hiperplásicos, adenomatosos ou serrilhados), esses pólipos podem eventualmente evoluir para câncer de intestino sendo o adenocarcinoma o tipo mais comum.
É importante destacar que a maioria dos casos de câncer de intestino tem origem em pólipos. No entanto, nem todos os pólipos vão se transformar em câncer. O risco de isso ocorrer depende de fatores como tamanho e características, que podem ser identificadas em colonoscopia ou exames microscópicos.
A colonoscopia, é o principal meio para detectá-los antes que evoluam. Este exame permite uma visão detalhada do interior do intestino, possibilitando não apenas a identificação dos pólipos como também sua remoção durante o procedimento.
QUANDO REALIZAR A COLONOSCOPIA?
Recomendo que todas as pessoas com mais de 45 anos, devam realizar o rastreio regularmente, no mínimo a cada cinco anos, mesmo se nada for encontrado. No entanto, se você tem histórico familiar de câncer colorretal, o rastreio deve começar ainda mais cedo, aos 40 anos ou 10 anos antes da idade de diagnóstico do parente mais novo a ter a doença. Neste último, com intervalos de 3 anos. Podendo ter o período de reexame ainda mais curto conforme a presença de pólipos.
Os pólipos normalmente não dão sintomas. Exceto raros casos de pólipos grandes no reto que porventura sangram.
Lembre-se: a prevenção é sempre o melhor caminho quando se trata da sua saúde intestinal. Estamos aqui para lhe ajudar!
Dr. André Dallago Machado 👨⚕️
CREMESC 8829 – RQE 5414